quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

"Água no Umbigo: PERIGO!"


Apesar de irregulares, as ondas do mar também propagam energia, que é transmitida de molécula para molécula da água. A velocidade das ondas diminui à medida que elas se aproximam da praia, pois as ondas sofrem refração de um meio mais profundo para outro mais raso. A altura da onda está relacionada com a fase lunar (as marés são causadas pela força gravitacional), e a velocidade depende das condições climáticas, como o vento  a temperatura, além do relevo. Quando as ondas se quebram, a energia destas é, em parte, amortecida pela areia e, em parte, transmitida em sentido oposto ao da propagação das ondas, em razão de a água que subiu até a praia tender naturalmente a voltar para as regiões mais baixas.
Nas praias  profundas, as ondas se formam e se quebram repentinamente, por causa da grande variação de profundidade  muito próxima à areia da praia. A energia transmitida pelas ondas cria verdadeiros muros de areia que separam a água da própria areia. Nas prais rasas, as ondas são geralmente formadas há vários metros da areia,e vão se quebrando conforme a inclinação aumenta.

Estes dois tipos de praia trazem perigo para os banhistas: nas prais profundas, a onda forte pode derrubar o banhista e ainda causar lesões na coluna, e a praia rasa, aparentemente mais calma, faz com que o banhista se distancie da areia. Em ambas, o piso é irregular, contendo buracos e bancos de areia, na maioria das vezes imperceptíveis.

Edificações à Prova de Terremoto


Em regiões constantemente atingidas por abalos sísmicos, um novo tipo de construção tem sido desenvolvida: trata-se de edifícios à prova de terremotos , nos quais amortecedores são colocados no meio da fundação.
Dependendo da intensidade do abalo, medido pela escala Richter, o prédio pode sofrer destruição parcial, porém a probabilidade de que isso aconteça diminui bastante. Dessa maneira, quando acontece um terremoto, o prédio balança por inteiro e não apenas em algumas partes. É essa oscilação uniforme que diminui a possibilidade do edifício cair. O Japão, frequentemente atingido por terremotos, foi o país pioneiro nesse tipo de construção, e, nos Estados Unidos, novas técnicas foram incorporadas ao levantamento de edificações: camadas de borracha e chapas de aço são intercaladas durante a construção do edifício.

Óptica da Visão


O Olho humano, nosso órgão da visão, é um sistema óptico bastante complexo. De modo simplificado , pode ser comparado a uma câmara fotográfica.
Anomalias da visão( Ametropia)

O olho normal (olho emétrope) consegue ver nitidamente desde objetos  colocados a 25 cm (ponto próximo) até outros a grandes distâncias (ponto remoto).

Miopia: o observador não consegue ver nitidamente objetos afastados devido a um alongamento do globo ocular. As imagens são formadas antes da retina.
A correção deve ser feita com lentes divergentes

Hipermetropia: o observador não consegue ver nitidamente objetos próximos devido a um achatamento do globo ocular. As imagens se forma depois da retina.
A correção deve ser feita com lentes convergentes

Presbiopia(vista cansada): dificuldade em observar  objetos próximos, devido a falta de flexibilidade dos músculos ciliares e enrijecimento do cristalino.
A correção deve ser feita com lentes convergentes

Astigmatismo: A superfície da córnea do portador de astigmatismo é irregular, ou forma irregular do cristalino. A imagem aparece distorcida ou borrada. 
A correção deve ser feita com lentes cilíndricas

Estrabismo: desvio do eixo óptico do globo ocular . O observador não consegue focar os dois olhos no objeto.
A correção deve ser feita com lentes prismáticas.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Influência da Pressão sobre As Mudanças de Fase


 A passagem de líquido para o vapor se faz com o recebimento de uma grande quantidade de energia. No caso  da água  são necessárias 540 calorias para cada grama de substância. As moléculas da água devem receber certa energia para equilibrar a pressão externa e passar para a fase de vapor.

Podemos concluir que: "A temperatura em que ocorre a vaporização depende da pressão externa".
                        
Um alimento é bem cozido quando fica em imersão na água quente durante certo intervalo de tempo, e o cozimento será mais rápido quanto maior  for a temperatura  atingida pela água.   A função de uma "panela de pressão " é aumentar a velocidade do cozimento dos alimentos, e, por isso , a pressão no interior da panela deve ser superior à pressão fora dela.   O aumento  da pressão sobre a água aumenta a temperatura de ebulição, chegando em panelas domésticas , a aproximadamente 120ºC.

Não é a pressão maior que faz com que o cozimento dos alimentos seja mais rápido:   a pressão mais elevada fará a água ferver a uma temperatura acima de 100ºC e, consequentemente, aumentará a rapidez do cozimento.

Calibrando os Pneus


Em geral, apenas antes de uma longa viagem, os motoristas lembram-se de calibrar os pneus do automóvel. O ideal  seria que a calibragem  ocorresse a  cada quinze dias.

A calibragem correta, além de aumentar a vida útil dos pneus proporciona mais estabilidade ao carro, menor consumo de combustível e, consequentemente, menor emissão de poluentes.

A calibragem deve ser feita com os pneus frios, pois   depois de ter rodado por exemplo 2 km, a temperatura do ar no interior dos pneus aumenta(as moléculas vibram com mais intensidade) e aumenta também a pressão interna.

Quando um veículo desce uma serra, a pressão   externa aumenta. Após certo tempo, com os pneus frios, estes tendem a ficar um pouco mais murchos. Portanto, na subida da serra, é importante que se faça nova calibragem.

Quando calibramos os pneus, estamos colocando mais moléculas de ar em seu interior, da mesma forma que uma bexiga de festa é inflada quando a sopramos. O aumento do número de mols também aumenta a pressão interna dos pneus.

Um pneu com calibragem abaixo da especificada começa a se desgastar nas laterais. ficando "careca" nessas regiões.  Com uma calibragem muito acima da especificada, a área de contato do pneu com o solo diminui e o desgaste ocorre no centro.

O que significa Vácuo


O sentido que habitualmente se dá para essa palavra é diferente daquilo que encontramos experimentalmente. O termo "vácuo" designa uma região que não é ocupada por nenhum tipo de substância. Porém, não existe nenhum equipamento,  como bombas de vácuo, suficientemente eficazes para que consigamos retirar toda a matéria de determinado  local, como o ar de dentro de um recipiente fechado.

Uma vez que se consiga tirar toda a matéria possível, a pressão chegará a um valor mínimo que não mais poderá ser reduzido. Os melhores equipamentos usados hoje conseguem fazer a pressão do ar em determinados locais baixar até 10-12 Torr . Portanto , o significado que se conhece para vácuo, "ausência de matéria", é apenas uma idealização. Podemos definir vácuo como uma região de baixa pressão, em que o melhor vácuo que se consegue é diretamente proporcional ao menor número de moléculas do  ar remanescente na região.

Porta-Aviões

Nos porta-aviões, os caças dispõem de cerca de 80m para realizar sua decolagem. É um comprimento muito pequeno que obriga cada aeronave, com massa próxima de 13300kg, a ser arremessada por um dispositivo denominado catapulta. Esse sistema, constituido de trilhos e cabos de aço, imprime ao avião forças que, somadas às de impulsão provocadas pelas turbinas funcionando em alta rotação, produzem o empurrão necessário ao levantamento de vôo.

A arrancada do caça na pista do porta-aviões é tão violenta que o corpo do piloto sofre uma compressão contra o encosto da poltrona, ficando sua face sensivelmente deformada durante o curto intervalo de tempo de operação.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Corpos com "peso" nulo: Levitação

Elevadores podem se comportar como verdadeiras câmaras de produção de gravidades artificiais diferentes da gravidade normal (g= 9,8m/s²). Isso ocorre quando se deslocam verticalmente, para cima ou para baixo, com acelerações diferentes de zero.

Se o elevador subir ou descer com aceleração dirigida para cima, tudo que estiver em seu interior aparentará um peso maior que o real, ocorrendo o contrário se subir ou descer com aceleração orientada para baixo.

Uma situação intrigante é a de elevador que se desloca com aceleração igual à da gravidade (g). Nesse caso, os corpos em seu interior aparentam peso nulo, permanecendo imponderáveis, em levitação.

Alguns parques de diversões tem brinquedos que simulam elevadores em queda livre. Os ocupantes sofrem grandes descargas de adrenalina e sentem um "frio na barriga", que se justifica pela levitação das visceras dentro do abdome.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Controlando o Gasto de Energia Elétrica

Cambadinha medonha...depois de 1 semaninha de férias, muito sol no lombo e muitos goles de suco de limão...o Mestre voltou com tudoooooooooo! Ui!

Uma maneira de controlar o consumo de energia elétrica em uma residência é observar periodicamente o relógio de luz.

Os medidores elétricos de consumo de energia mais comuns são os analógicos (de ponteiros) que são constituídos por quatros relógios.
Os ponteiros giram no sentido horário e anti-horário, mas sempre no sentido crescente dos números.

Comece a leitura a partir do relógio mais a direita que representa a unidade.

Para efetuar a leitura, anote o último número ultrapassado pelo ponteiro de cada um dos quatro relógios. Sempre que o ponteiro estiver entre dois números, deverá ser considerado o de menor valor.

Raios

Uma nuvem está eletricamente carregada quando existem regiões da nuvem com excesso de elétrons (na maioria das vezes, na parte inferior da nuvem) e outras regiões com falta de elétrons (na maioria das vezes, na parte superior da nuvem) ou seja, existem nas nuvens duas regiões ionizadas.
Dependendo das dimensões, a nuvem eletrizada possui grande quantidade de energia armazenada.

A produção do raio depende, entre outros fatores, da intensidade dessa energia armazenada, da altitude, da temperatura e da umidade do ar.

Quando uma nuvem carregada se aproxima do solo, ela induz nele a presença de cargas elétricas de sinais opostos ao da base da nuvem, passando a existir uma região de energia elétrica armazenada entre a nuvem e o solo.

Durante o raio, ocorre grande aquecimento do ar. A expansão violenta do ar gera um estrondo conhecido como trovão, que é a onda sonora causada pelo raio.

O relâmpago é a luz emitida durante o raio.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Quando um choque elétrico pode salvar uma vida

Um choque elétrico controlado, provocado por um aparelho chamado Desfibrilador, costuma ser usado para a reversão de paradas cardíacas. 
Esse aparelho, também conhecido com ressuscitador, tem seu funcionamento baseado em um capacitor (acumulador de energia, que após ser carregado, pode ser usado como uma bateria).
O capacitor previamente carregado com certa ddp (alta) descarrega cerca de 360 joules por meio de eletrodos colocados no tórax da vítima.
O choque elétrico, se aplicado corretamente, pode estimular as fibras musculares do coração e fazê-lo voltar a funcionar em ritmo normal.
O desfibrilador é usado após a para cardíaca (no máximo em 4 minutos) para evitar danos por falta de oxigenação no cérebro do paciente.

Força de Atrito

Os sulcos dos pneus dos carros tem por finalidade favorecer o escoamento da água que se interpõe entre a borracha e o asfalto. Isso evita as reduções bruscas do coeficiente de atrito que geralmente provocam o fenômeno da aquaplanagem, causador de derrapagem de veículos.

Pneus "carecas", são responsáveis por muitos acidentes de trânsito, pois favorecem a aquaplanagem.
Para a locomoção sobre barro ou neve, pode-se revestir os pneus com correntes. Dessa forma, é compensada a insuficiência de atrito.
Deslizamento de Pneus: menos eficiência nas arrancadas e freadas.

Largada com o veículo "cantando os pneus", desperdício de potência e aceleração com intensidade menor que a máxima possível.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Força de Resistência do Ar (Fr)

Por ser uma meio gasoso, o ar permite a penetração do corpo através dele. Esses corpos, porém, colidem com as moléculas do ar durante o movimento, ficando sujeito a uma Força de Resistência.

Quanto maior a área da superfície externa do corpo exposta as colisões, mais interna é a força, que aumenta com a velocidade do corpo.

Exemplo:
Folha de papel se deslocando no ar:

aberta: trajetória irregular e maior tempo de queda.

embolada: trajetória praticamente retilínea e menor tempo de queda.

Queda Vertical de um Corpo no Ar
Um pára-quedista descreve, inicialmente, um movimento acelerado na direção vertical, sob a ação da força da gravidade (peso) e da força vertical de resistência do ar.
A partir do instante em que as forças se equilibram (Fr=Peso) o movimento do esportista torna-se uniforme e a velocidade adquirida (constante) é a velocidade limite.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Vestibular UFRGS 2013 - Médias e Desvios


Primeiro dia - números:
46 mil inscritos, 10.619 ficaram na praia, dormiram ou se atrasaram - índice de 22,96%
Média de física: 8,5289 com desvio-padrão de 3,7521
Palavras do guru: "Prova atípica, fugindo do padrão conhecido da UFRGS. Grande parte da prova abordava questões teóricas e os poucos cálculos eram aplicações diretas de fórmulas. Alguns enunciados extensos - cansativos - lembravam o padrão ENEM"

Em análise do histograma observamos que 460 candidatos fizeram entre 20 a 25 acertos, número 3 vezes menor comparado ao ano interior.

Segundo dia - números:

Média de Português: 15,0402 com desvio-padrão de 4,1045
Dormiram ou ficaram presos no trânsito: 11182 (24,18%)

Terceiro dia - números:

Média de Biologia: 9,2962 com desvio-padrão de 3,8967

Média de Química: 9,1476 com desvio-padrão de 4,0834
Largaram de mão: 11669 (25,23%)


Deixe seu comentário sobre a prova!!! 

sábado, 12 de janeiro de 2013

A última profecia!

Leis de Kepler

1) Lei das órbitas: "a trajetória das órbitas dos planetas em torno do sol é elíptica e o sol está posicionado num dos focos da elípse."

2) Leis das áreas: "o raio-vetor (segmento imaginário que liga o sol ao planeta) varre áreas proporcionais aos intervalos de tempo gastos durante o movimento do planeta."
Logo: "o raio-vetor varre áreas iguais em intervalos de tempos iguais"

3) Lei dos períodos: "os quadrados dos períodos de translação dos planetas em torno do sol são proporcionais ao cubos dos raios médios de suas órbitas."

Lei da Gravitação Universal de Newton

"Dois corpos atraem-se gravitacionalmente com forças de intensidade diretamente proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa seus centros de gravidade."
F = G.M.m / d²

Atenção: Corpos em Órbita

Imponderabilidade no interior de satélites

A ausência aparente do peso dentro de satélites faz com que os corpos flutuem, não querendo, entretanto, significar que a força gravitacional seja nula. Isso é devido ao fato da força gravitacional fazer o papel da resultante centrípeta manter o satélite e os corpos de seu interior em trajetória elíptica.

Velocidade de Escape

Mínima velocidade inicial que se dá a um corpo na superfície de um planeta para que ele escape do campo gravitacional, chegando ao infinito com velocidade nula.
Para a Terra V= 11,2 km/s

Buenas gurizada...o guru está se despedindo, desejando uma boa prova a todos! Espero que tenha sido bom pra vocês também (ui!)...abraços!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Relatividade Restrita

Mas é bonita essa matéria hein....o guru tá inspirado hoje!
Relatividade Restrita

Einstein baseou sua teoria em dois postulados:

Primeiro Postulado: As leis da Física são as mesmas em todos os referenciais inerciais.

Segundo Postulado: A velocidade da luz no vácuo independe do sistema de referencial inercial.

Consequências da Relatividade Restrita

1) Dilatação do tempo: O intervalo de tempo medido por meio de um relógio em repouso, é sempre menor que o intervalo de tempo medido em um referencial no qual o relógio está em movimento.

2) Contração do espaço: Os corpos em movimento tem um comprimento menor que os corpos em repouso em relação a um referencial inercial.

Massa Relativística e Energia Relativística


Bora Galerinha...força nos estudos!

Massa Relativística

Em relação a um referencial inercial, a massa de um corpo em movimento (m) maior que a massa de seu corpo em repouso (m0).

Por exemplo:

Um elétron cuja massa de repouso é igual a 9.10-31kg, se for lançado no vácuo com velocidade V= 0,8C, terá uma nova massa igual a 15.10-31kg

Energia Relativística

Um corpo em repouso possui uma energia armazenada dada por:
E0 = m0 .C²

A energia cinética relativística de um corpo é, então, a diferença entre a energia do corpo em movimento e a energia do referido corpo em repouso:

Ecin = mc² - m0C²
Ecin = (m-mo).C²

Dualidade Onda-Partícula


Simbora cambada....hoje o guru acordou Quântico!

Para Louis de Broglie, uma radiação eletromagnética possui, em determinadas circunstâncias, um comportamento corpuscular assim como uma partícula (por exemplo, um elétron) pode apresentar um comportamento ondulatório.

Dessa forma, é possível associar uma quantidade de movimento a uma eletromagnética ou ainda um comprimento de onda a uma partícula.

Lembrando que o comprimento de onda de uma radiação eletromagnética no vácuo é dado por λ = c/f, podemos a partir das expressões de energia, determinar a quantidade de movimento. Q associado a uma onda eletromagnética de comprimento de onda λ.

Resolvam...

(PUC-RS 2008) Em 1905, Einstein propôs que a luz poderia se comportar como partículas, os fótons, cuja energia E seria dada por E = hf, onde h é a constante de Planck e f é a freqüência da luz. Já em 1923, inspirado nas idéias de Einstein, Louis de Broglie propôs que qualquer partícula em movimento poderia exibir propriedades ondulatórias.

Assim sendo, uma partícula em movimento apresentaria uma onda associada cujo comprimento de onda l seria dado por λ = h/p onde h é a constante de Planck e p é o momento linear da partícula.

Estas relações participam da descrição do comportamento dualístico (partícula-onda) da matéria. Supondo que um elétron, um próton e uma bola de futebol se movam com a mesma velocidade escalar, a sequência das partículas, em ordem crescente de seus comprimentos de onda associados, é:

a) Elétron - bola de futebol - próton

b) Elétron - próton - bola de futebol
c) Próton - bola de futebol - elétron
d) Bola de futebol - elétron - próton
e) Bola de futebol - próton - elétron

Desculpem galerinha...o guru tava dormindo e esqueceu a resolução:

m.v = h/λ  ------ v e h constantes
a massa é inversamente proporcional ao comprimento de onda
mbola> mp> me
 λbola< λp< λe
Resposta: Letra E

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Física Nuclear

Radioatividade

É a emissão de radiações por núcleos atômicos instáveis. As radiações são de 3 tipos:

a) partícula alfa (α)
São semelhantes ao gás hélio, constituídas de 2 prótons e 2 nêutrons. Possui carga positiva e de pequeno poder de penetração.
b) partícula beta (β)
São emitidas pelo núcleo do átomo e são essencialmente elétrons de alta energia cinética.Tem poder de penetração maior que as partículas alfa (α)


c) radiações gama (γ)
É uma onda eletromagnética sem carga elétrica de grande energia e de grande poder de penetração.

Galerinha...vamos tentar este:



(UFRGS - 2011) Em 2011, Ano Internacional da Química, comemora-se o centenário do Prêmio Nobel de Química concedido a Marie Curie pela descoberta dos elementos radioativos Rádio (Ra) e Polônio (Po). Os processos de desintegração do 224 Ra em 220Rn e do 216Po em 212Pb são acompanhados, respectivamente, da emissão de radiação

A) α e α.
B) α e β.
C) β e β.
D) β e γ
E) γ e γ.

Fusão e Fissão Nuclear

Bom dia galerinha...todos estão cansados, mas a grande hora está chegando! 
Bora estudar mais um pouquinho. Todo o esforço, nos próximos dias, poderá fazer a diferença! Dúvidas: fisicachacal@gmail.com

Fissão

Um núcleo de um elemento químico pesado, como o urânio, é bombardeado por nêutrons. Nesse processo, o núcleo se quebra formando dois elementos mais leves, nêutrons e uma enorme quantidade de energia é liberada.

A massa dos reagentes será maior que a massa dos produtos resultantes. A diferença é transformada em Energia pela equação E = Δm.c² 

Δm= massa dos reagentes - massa dos produtos

Fusão

Átomos menores se ligam dando origem a núcleos maiores, liberando grande quantidade de energia.
No sol, por exemplo, a fusão de 2 átomos de hidrogênio (deutério e trítio) resulta em um átomo de hélio, nêutrons e energia.

Bora pra mais uma....FORÇA NA PERUCA!


(UFRGS-2012) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.

As reações nucleares

2H1   +  2H1 ---------  3He2  + n  
e
n  + 235U92 --------- 91Kr36142Ba56  +  3n

Liberam energia e são, respectivamente, exemplos de reações nucleares chamadas ........ e ........

(A) Fissão nuclear – fusão nuclear
(B) Fusão nuclear – fissão nuclear
(C) Reação em cadeia – fusão nuclear
(D) Reação em cadeia – fissão nuclear
(E) Reação em cadeia – reação em cadeia

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Modelo Atômico de Bohr

Modelo Atômico de Bohr

Bohr propôs um modelo atômico para o átomo de hidrogênio usando as ideias de quantização de energia e de fóton,   baseado em 2 postulados:

O primeiro postulado diz que os elétrons só podem girar ao redor do núcleo em determinadas órbitas e, enquanto permanecerem nessas órbitas, não ocorrerá variação energética, isto é, não  haverá irradiação nem absorção de energia.

O segundo postulado estabelece que a energia radiante emitida ou absorvida por um átomo equivale a um número inteiro de quanta, cada um deles com energia hf, sendo f a frequência da radiação e  h a constante de Planck. 

A energia de um estado estacionário qualquer (em elétron-volts) no átomo de hidrogênio pode ser determinada pela expressão:


onde n = 1, 2, 3 ....   que se refere ao número da órbita onde se encontra o elétron.

no estado fundamental   n =1 -------------------- no primeiro estado excitado n = 2

Obs.:   quando um elétron recebe energia por meio de luz ou calor, por exemplo, pode passar de um estado estacionário para outro de  maior energia (mais instável). Dizemos nesse caso, que e o elétron  está em um estado  excitado.

Ao retornar para o estado anterior, o elétron excitado perde esta energia adicional emitindo um fóton de luz.

Fenômenos Ondulatórios Relativos ao Som

Fenômenos Ondulatórios Relativos ao Som


Reflexão

1) Eco: percepção do som refletido "separado" do som direto. 
O intervalo de tempo entre os 2 sons deve ser maior que 0,1s.

2) Reverberação: percepção do som refletido "emendado" com o som direto.
O intervalo de tempo entre os 2 sons deve ser menor ou igual a 0,1s.

Interferência

1) Batimento:
É o fenômeno resultante da superposição de duas ondas de mesma direção, mesma amplitude e frequencias próximas.

2) Ressonância:
É o fenômeno que ocorre quando um sistema recebe energia periodicamente numa frequencia igual a uma de suas frequencias próprias de vibração.

Cambadinha...de barbada!


Para pesquisar a profundidade do oceano numa certa região, usou-se um sonar num barco em repouso. O intervalo de tempo decorrido entre a emissão do sinal (ultrassom com frequência de 75kHz) e a chegada da resposta (eco) ao barco é de 1s. Supondo que a velocidade de propagação do som na água seja de 1500 m/s, a profundidade do oceano nessa região é de:

a) 25m
b) 50m
c) 100m
d) 750 m
e) 1500 m


Resposta: Letra d

Toca RAUL!!!!


Qualidades Fisiológicas do Som

  1. Altura (ou Tom) 
É a qualidade que permite ao ouvido normal, distinguir o som grave (baixo) do som agudo (alto).
Grave: baixa frequência
Agudo: alta frequência

  1. Intensidade (ou sonoridade) 
É a qualidade que permite ao ouvido normal diferencial um som forte de um som fraco.
Forte: grande intensidade, grande energia, grande amplitude
Fraco: pequena intensidade, pequena energia, pequena amplitude

  1. Timbre
É a qualidade que permite distinguir sons de mesma altura e mesma intensidade, emitidos por fontes sonoras diferentes.
O timbre relaciona-se com forma de  onda que o caracteriza.

LEMBRETE: som é a onda mecânica e longitudinal nos líquidos e gases; nos sólidos é mista (longitudinal e transversal)

Cambadinha, resolvam:

Do som mais agudo ao som mais grave de uma escala musical, as ondas sonoras tem um aumento de

a)     comprimento de onda
b)     frequência
c)      velocidade de propagação
d)     timbre
e)     intensidade

Resolução:

Aguda --------- Grave

Diminui a frequência e aumenta o comprimento de onda, visto que a V se mantém constante.
Resposta: Letra a.

Efeito Fotoelétrico

Efeito Fotoelétrico

Certos metais, ao sofrerem a incidência de 1 feixe luminoso, originam a emissão de elétrons. Os elétrons retirados do metal são denominados fotoelétrons.

Para que os elétrons sejam retirados, a Energia da luz incidente (E= h.f) deve ser maior que a energia que mantém o elétron preso ao átomo, que se chama função trabalho (W).

Para aumentarmos o nº de elétrons arrancados, devemos aumentar a intensidade de luz incidente.

A diferença entre a energia da luz incidente e a função trabalho, fornece a energia dos elétrons ejetados (fotoelétrons).


EC fotoelétrons = E - W

Desafio do dia:

Qual é o barulho que o elétron faz quando cai?

Resolução: Planck

Falando sério agora...resolvam:


(UFRGS-2012)Em  1905,  Einstein  propôs  uma  teoria  simples  e  revolucionária  para  explicar  o  efeito fotoelétrico, a qual considera que a luz é constituída por partículas sem massa, chamadas de fótons. Cada fóton carrega uma energia dada por hf, onde h = 4,1x eV.s é a constante de Planck, e f é a frequência da luz. Einstein relacionou a energia cinética, E, com que o elétron emerge da superfície do material, à frequência da luz incidente sobre ele e à função trabalho, W, através da equação E = hf-W. A função trabalho W corresponde à energia necessária para um elétron ser ejetado do material.


Em uma experiência realizada com os elementos Potássio (K), Chumbo (Pb) e a Platina (Pt), deseja-se  obter  o  efeito  fotoelétrico  fazendo  incidir  radiação  eletromagnética  de  mesma frequência sobre cada um desses elementos.

Dado que os valores da função trabalho para esses elementos são WK = 2,1 eV, WPb = 4,1 eV e WPt = 6,3eV, é correto afirmar que o efeito fotoelétrico será observado, nos três elementos, na frequência

(A) 1,2 x  10¹Hz.
(B) 3,1 x  10¹Hz.
(C) 5,4 x  10¹Hz.
(D) 1,0 x  10¹Hz.
(E)  1,6 x  10¹Hz.




terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Bola na caçapa (vai cair)


Termodinâmica

Transformação
Trabalho(w)
En.Interna(U)
Calor(Q)
1ºPrincipio
Isotérmica
W ≠ 0
ΔU = 0
Q ≠ 0
Q = W
Isobárica
W ≠ 0
ΔU ≠ 0
Q ≠ 0
ΔU = Q-W
Isovolumétrica
W = 0
ΔU ≠ 0
Q ≠ 0
ΔU = Q
Adiabática
W ≠ 0
ΔU ≠ 0
Q = 0
ΔU = -W
compressão
-ΔU = W
expansão

W = pressão . ΔV
ΔV: variação de volume

2º Princípio da Termodinâmica

Se a máquina térmica, ao funcionar, obedece ao ciclo de Carnot (duas isotermas e duas adiabáticas), apesar de ser teórica, é aquela que apresenta o máximo rendimento possível entre duas fontes térmicas de temperaturas fixas.


Vamos lá galera....resolvam e em breve vooolllltaremos!


(UFRGS-2011) A figura abaixo apresenta o diagrama da pressão p (Pa) em função do volume
V(m³) de um sistema termodinâmico que sofre três transformações sucessivas: XY, YZ
e ZX.


O trabalho total realizado pelo sistema após as três transformações é igual a 

a) 0
b) 1,6x 10 J.
c) 2,0x 10 J.
d) 3,2x 10 J.
e) 4,8x 10 J. 

Tá aí cambadinha medonha:


Nos gráficos de pressão (Pa) em função do volume (V) a área interna da figura é
numericamente igual ao trabalho realizado pelo sistema.
Resposta: Letra B