terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

As auroras boreais


Especialmente nos dias de erupção solar, os elétrons emitidos pelo Sol sobrecarregam as boras dos cinturões de Van Allen e penetram em cascatas pelos dois funis, "deslizando" pelas LINHAS DE FORÇA MAGNÉTICA que mergulham em direção aos pólos.

Essa cascata eletrônica fornece um espetáculo inesquecível aos exploradores polares: as AURORAS BOREAIS. Entre 50 e 900 km de altura, vários gases da atmosfera começam a emitir luz, excitados pela energia dos elétrons. Imensas cortinas de luz azul, dourada e vermelha pendem do céu, marcando a passagem da chuva de elétrons do espaço em direção ao eixo magnético da Terra que os atrai.

O fenômeno da emissão de luz quando ocorre excitação eletrônica é chamado FLUORESCÊNCIA. Não deve ser confundido com FOSFORESCÊNCIA, que é a emissão espontânea de luz sem necessidade de excitação eletrônica. As auroras boreais e as lâmpadas de neônio são fenômenos de fluorescência; os sais de urânio, que emitem eternamente a mesma  luz, são fosforescentes.

As autores boreais são, de fato, as lâmpadas fluorescentes da natureza. Já as lâmpadas fluorescentes , também conhecidas como luz fria ou neônio, funcionam como auroras boreais artificiais: através de um tubo cheio de gás de neônio rarefeito(ou argônio) faz-se passar uma descarga elétrica. Enquanto ela dura , os elétrons excitam os átomos de neon e este emite luz.
            

 "AS AURORAS BOREAIS APARECEM MELHOR NAS GRANDES ALTITUDES ONDE O AR É MAIS RAREFEITO. "




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